data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Pedro Piegas (Diário)
A rede municipal de ensino retomou as aulas na última segunda-feira, mas para os pais de três alunos da pré-escola de Arroio Grande a volta das atividades letivas também envolve uma mudança na rotina, já que a ponte de acesso à região em que moram, não permite a passagem do ônibus escolar. Conforme a dona de casa Tauana Morais, 26 anos, a ponte de madeira da Estrada de Invernadinha está em péssimas condições e é perigosa a passagem de veículos, ainda mais os pesados, como um ônibus.
Ela é mãe de Ágatha, de 4 anos, e passa com a menina a pé pela ponte e vai até outro local para que a menina possa embarcar no transporte. Tauana diz que sabe de um caminho alternativo que o ônibus pode fazer, que amplia o percurso em quatro quilômetros por dia (dois na ida e dois na volta), mas que a prefeitura não teria liberado essa alteração.
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- Não dá muita diferença, não sei porque não deixam o motorista fazer esse outro caminho - indaga a mãe.
O agricultor Claudio Roberto Budel, 46 anos, passa com o trator e com a caminhonete pela ponte, cerca de duas vezes por dia. Contudo, ele admite que "compra o risco" ao utilizar a estrutura e opina que é melhor o motorista do transporte escolar não utilizar a ponte. Ele diz que "são crianças, são vidas de crianças. Não tem como garantir que não vai cair (a ponte)".
Ele conta que a última manutenção da estrutura foi feita pelos moradores da comunidade e que há cerca de quatro meses, após uma enchente, que a situação ficou precária. Budel conta que a prefeitura informou que a estrada e a ponte estão no cronograma de reparos, mas não deu data para o serviço.
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EM BREVE
O Executivo respondeu ao Diário, por nota, que "a ponte de Invernadinha deve ser a próxima a receber melhorias depois que forem concluídas as recuperações de outras duas travessias". As equipes da Secretaria de Desenvolvimento Rural, segundo a prefeitura, estavam atuando em pontes do distrito de Boca do Monte até este domingo.
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Quanto a alteração do trajeto do transporte escolar, a administração central diz que é necessário fazer um aditivo contratual, que precisa ser avaliado junto à Secretaria de Educação. Para isso, é preciso encaminhar pedido à pasta e com os dados de mudança do percurso um novo cálculo de gastos é feito. Apenas depois dessa etapa é possível estimar custos e se a prefeitura terá como arcar com o novo valor.